sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Dados e estatísticas


Área – 1001449 km2.
Capital – Cairo.
População – 70,7 milhões.
Localização – Nordeste do continente Africano.
Cidades principais – Cairo, El Gîza, Alexandria.
Composição da população – 98% árabes egípcios, 1% árabes beduínos e 1%núbios.
Idioma – Árabe.
Religião – 91% mulçumanos, 9% cristãos.
Crescimento demográfico – 1,9% ao ano.
Taxa de analfabetismo – 44,7%.
Produtos agrícolas – Algodão em pluma, arroz, trigo, cana-de-açúcar, milho, tomate.
Pecuária – Búfalo, ovino, caprino, aves.
Mineração – Petróleo, gás natural, magnésio, sal de fosfato.
Indústria – Alimentícia, refinaria de petróleo, têxtil.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Turismo no Egipto

O Egipto fez grandes progressos na maioria das infra-estruturas turísticas e na oferta de serviços aos visitantes (contudo permanecem alguns obstáculos).
Geralmente, as principais cidades têm sinalização (informação) adequada, mas na maioria dos monumentos ainda faltam painéis informativos, de sinalização e de identificação apropriados. Um dos legados do antigo Egipto ao mundo moderno foi a burocracia com que os turistas de hoje têm de lidar (procedimentos formais e informais, muitas vezes em números desconcertantes). Com seis mil anos de história, os egípcios parecem não ter tanta pressa como o resto da humanidade.
Quase todos os habitantes das cidades falam um pouco de Inglês e Francês. No sector do turismo, os trabalhadores estão habituados a que os turistas não falem árabe, falam inglês o suficiente para os ajudar no que for preciso. Contudo, nunca é demais saber algumas palavras e frases em Árabe, assim como reconhecer algarismos, poderá ajudá-lo a lidar com o dinheiro, e ser capaz de agradecer irá, com certeza, agradar ao seu interlocutor.
Além de estar duas horas adiantada em relação ao tempo médio de Greenwich, o país usa o seu próprio conceito de tempo, conhecido como o tempo “IBM”, as iniciais de “Inshallab, Bokra e Moalesh”.
“Inshallab” (queira Deus) é uma forma de lembrar “ALÁ” em todos os actos, embora, por vezes, no contexto de turismo, sugere que algo poderá ou não acontecer.
“Bokra” significa literalmente (amanhã) mas pode ser usado para significar dois dias, duas semanas, ou talvez nunca.
“Moalesh” significa (não te preocupes, esquece isso...).Normalmente, os egípcios não gostam de desiludir ou dizer que não aos convidados. Assim sendo, deve ter uma postura de persistência, e bom humor se pretende saber se, ou quando um determinado acontecimento vai ter lugar.
No Egipto, os visitantes, mesmo que não se identifiquem com o Islão, são bem vindos nas mesquitas. Porém, é aconselhável pedir permissão antes de visitar qualquer mesquita fora do Cairo e da Alexandria, onde os habitantes estão pouco habituados a ver turistas.
À excepção de algumas mesquitas como a de “Al-Hussein”, “Sayyida Zeinab”, a maior parte dos locais religiosos no Cairo, são vistos como monumentos históricos abertos a não muçulmanos das 9h às 16h.As mesmas regras aplicam-se nas visitas a mosteiros, mas não é necessário tirar os sapatos.
Os não muçulmanos não podem visitar mesquitas durante as orações, e algumas delas, não recebem visitas de todo.
Informe-se e descalce-se antes de entrar.Os homens não poderão entrar de calções e as mulheres, preferencialmente, devem entrar de cabeça e braços cobertos, saias e vestidos longos.
O Egipto é um dos países muçulmanos mais liberais do médio-oriente, e os seus cidadãos são reconhecidos pela tolerância, generosidade e hospitalidade. No entanto, a presença de hotéis de cinco estrelas, estâncias balneares, casinos e outros sinais da cultura ocidental, como telemóveis, carros de luxo e bares com venda de álcool, podem levar um turista a pensar que o Egipto é mais liberal do que de facto é. É, ainda, um país extremamente conservador e os valores dominantes são os islâmicos. Para se aproximarem de povos realmente acolhedores, os visitantes têm de se aperceber destes valores e alterar a sua forma de vestir e o seu comportamento de acordo com eles.
Os visitantes também se devem lembrar que é proibido fotografar pontes, aeroportos, barragens, edifícios governamentais, bases militares, ou tudo aquilo que possa ser importante em termos de segurança. Apesar do tamanho e da densidade populacional das cidades, o Egipto é um dos países mais seguros do mundo para os viajantes. Porém, na zona conhecida como Egipto central, que inclui as cidades de Minya, Asyut e Sohag e também os locais históricos dos túmulos de Beni hassan, Tell Al-Amarna, Abydos, Denodara e vários mosteiros pode torna-se perigoso. O terrorismo é uma grande preocupação para os governantes egípcios, principalmente após o massacre no templo de Hatshpsut, em Luxor, a 17 de Novembro de 1997, em que manifestaram a sua determinação em prevenir futuros ataques a turistas e aumentaram os níveis de segurança nos locais históricos.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Locais a visitar


Egipto - país com uma cultura riquíssima e deveras interessante!
Se pensar fazer uma visita ao Egipto, aqui ficam algumas dicas acerca dos locais mais visitados pelos turistas.
Pode iniciar a sua estadia no Cairo com uma visita às três pirâmides de “Gizé” e à Esfinge.
Se tiver oportunidade, experimente andar de camelo. De seguida, pode deslocar-se a “Memphis”, a antiga capital para visitar “Sakkara”, a “Luxor ” onde pode fazer um cruzeiro pelo Nilo e começar por visitar a margem “Este” onde ficam os templos de “Luxor” e “Karnak”, este dedicado ao Deus “Amon”. No templo de “Karnak”, poderá assistir, de noite a um grande espectáculo de luz e som que o levará numa viagem rumo aos tempos passados.
Uma boa forma de começar o dia seguinte é remar à margem oeste onde poderá visitar o “Vale dos reis”, o “Vale das Rainhas”, o fantástico templo de “Hórus” dedicado ao Deus “Hórus”. Este é considerado o maior e mais bem preservado templo faraónico no Egipto. A sua construção iniciou-se no século III A.C e durou 200 anos. A sua enorme fachada exibe em grande escala representações do faraó Ptolomeu III vencendo os seus inimigos.
De seguida, pode descer o Nilo com rumo a”Kom Ombo”, uma vez aí poderá ir ao templo com igual nome, dedicado ao Deus “Sobek”, o Deus crocodilo e a “Haroeris” Deus falcão.
Um dia depois, navegue para “Aswan” começando por dar um passeio de faluca. De seguida, visite o mausoléu de “Agha Khan”; a ilha “Elefantina”; o “Jardim Botânico”; o “Túmulo dos Nobres”; o mosteiro de “São Simão” e o templo de “khnum”.
Aí, poderá visitar também o “High Dam”, o obelisco inacabado e o templo de “Philae”, que fica na ilha de “Agilka” ou pode optar por uma excursão a “Abu Simbel”.
Se for a “Abu Simbel”, poderá admirar os colossos do templo de “RamsésII” bem como o templo de "Hathor”, dedicado a sua esposa “Nefertari”, na margem do lago “Nasser”, ambos com interiores cobertos de belíssimos baixos-relevos coloridos.
Aproveite os últimos dias de regresso ao Cairo para ainda visitar o famoso “Museu Egípcio”. A ”Cidadela de Saladino”, a “Mesquita de Alabastro” de “Mohamed Ali” e o antigo bazar “Khan el Kalili” deixando assim o último dia destas mini- férias para fazer praia seja na estância de Hurghada ou de Sharn el Sheik , as quais também são muito procuradas pelas excelentes condições que proporcionam para a prática de mergulho.
BOAS FÉRIAS.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Religiões predominantes no Egipto


Actualmente, segundo os dados oficiais 91% dos egípcios são Muçulmanos Sunitas; menos de 1% são Muçulmanos Xiitas e 8% são Cristãos.
O Islão implantou-se entre 639 e 642 d.C. pelos invasores que vinham da Arábia. Antes disso, quase todos os egípcios, que são a base da religião devem acreditar em apenas um só Deus (Allah); orar cinco vezes por dia; doar uma percentagem das suas economias aos pobres; fazer jejum durante o mês sagrado do Ramadão e, por último, fazer uma peregrinação a Meca
.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

No final do século VI


No final de século VI, na Arábia dos desertos, em Meca, nasce Maomé, da tribo dos Quraychitas.
Segundo a tradição, aos quarenta anos de idade, e tendo-se tornado um próspero comerciante, ele tem uma visão numa noite de meditação no monte Hira: o anjo Gabriel ordena-lhe que se submeta a Alá, Deus único e todo – poderoso, capaz de ressuscitar os mortos e de aniquilar os descrentes, e que “recite” aos homens aquilo que o Céu lhe dita. Esta revelação sela o seu destino de profeta do Islão. Em 622, rejeitado pelo seu clã, Maomé exila-se com os seus primeiros discípulos em Yathrib, a futura Medina A Hégira, a “emigração”, marca o início de uma nova era. O profeta torna-se chefe militar. No final da guerra santa, eliminou ou converteu os seus adversários. Verdadeiro chefe de estado, promulga as leis e os usos que regem a comunidade muçulmana. Pela sua morte, em 632, a nova fé triunfa na Península Arábica.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Múmias veneráveis de animais

Os egípcios associavam os animais e seus poderes aos deuses. Desde os primeiros faraós, o falcão representava Horus, a trono dos reis. No período tardio, os egípcios honravam os Deuses enterrando múmias de animais a elas associadas em cemitérios apropriados. O povo ia a Bubástis, centro de culto da deusa Bastet, com cabeça de gato, oferecer gatos mumificados. Noutros locais os fiéis ofereciam cães a Anúbis com cabeça de chacal, crocodilos a Sobek (Deus crocodilo), peixes a Osíris e íbis a Tot com cabeça deste animal. Muitos levavam oferendas a Tot crescendo, assim, o seu cemitério de culto que continha acima de quatro milhões de múmias de íbis! A maioria destas aves e outras espécies sagradas eram criadas em cativeiro e posteriormente vendidas aos fiéis que depois os embalsamavam antes de os colocarem nos respectivos túmulos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Divindades


Desde o nascimento até à morte, e até mesmo além da morte os egípcios tinham em consideração todos os aspectos da vida antiga.
Todos dependiam de um conjunto de deuses e deusas para manter o equilíbrio e a harmonia no mundo, ter uma boa colheita, garantir a vitória na guerra, manter os entes queridos fora de perigo, e acompanhados na sua última viagem até ao além.
Ainda que os templos egípcios fossem ocupados por centenas de divindades, apenas algumas tinham sempre um lugar de destaque, incluíam-se os deuses da criação e do mundo inferior, espíritos guardiães menores e demónios maléficos, bem como um deus local específicos, para protecção. Diáriamente, os egípcios oravam e faziam ofertas com maior frequência ao deus local e a alguns espíritos domésticos. Os deuses nacionais eram honrados em feriados e em eventos especiais.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A lenda de Cleópatra




Cleópatra, sétima rainha do Egipto, com 18 anos de idade, partilhava o trono com seu irmão que também era seu marido.
Roma estava a intervir na política do Egipto. Por isso, a rainha gostava de governar sozinha mas os seus aliados expulsaram-na. Cleópatra voltou para o reino, por isso estava disposta a conquistá-lo para ter as tropas do seu lado.
Conta a lenda que Cleópatra se enrolou num tapete para chegar até de Júlio César.
Este decide regressar a Roma, mas deixa grávida a sua amada. Esta teve um filho que veio a chamar-se Cesário. Entretanto, Cleópatra e o filho decidem, também regressar a Roma. No entanto, para os Romanos, Cleópatra não era mais que uma amante de César.
Cleópatra permanece um ano e meio em Roma, protegida por César na esperança de uma união de facto, que não foi possível devido à morte deste, fazendo com que os planos da rainha fossem por água abaixo.
Depois da morte de César, a sua vida e a de seu filho corriam perigo, o que a fez regressar ao Egipto. Como esta não pôde voltar a governar, conquistou Marco António, com quem esteve durante um ano.
O amor entre eles foi condenado pelo irmão de Cleópatra que conseguiu pôr o reino contra ele. Por isso, iniciou-se a guerra contra Cleópatra. Os dois exércitos enfrentaram-se, saindo o Egipto derrotado.
Marco António decide suicidar-se devido à sua derrota.
Para não ser feita prisioneira de Roma, Cleópatra também decidiu pôr fim à sua vida aos 39 anos de idade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A lenda de Osíris


Osíris era o símbolo do triunfo do bem sobre o mal e a promessa de imortalidade para todos os egípcios.
Segundo o mito a popularidade de Osíris provocou inveja no irmão, Set, que preparou o seu assassinato.
Set ofereceu um caixão ornamentado a Osíris, quando este entrou para experimentar, Set fechou a tampa lançou-o ao rio.
Set ocupou o trono, mas a viúva de Osíris, (Ísis) tinha recuperado o caixão e escondeu-o nos pântanos.
Quando Set descobriu, desmembrou o corpo e espalhou os pedaços.
Mas Ísis e a sua irmã conseguiram reunir todas as partes do corpo excepto os órgãos genitais, que os peixes tinham comido. Ísis pediu e auxilio ao Deus Tot, que transformou o corpo desfeito de Osíris numa múmia e ressuscitou o marido com um novo pénis.
Juntos, conceberam um filho (Hórus) e enquanto Ísis criava o filho em segredo, Osíris desceu ao mundo interior para reinar sobre os mortos.
Ao atingir a maior idade, Hórus tornou-se o novo rei do Egipto ao depor o Set, e assim vingou a morte do seu pai.
Na batalha Set arrancou um dos olhos de Hórus que o Deus Tot recuperou e que se tornou num símbolo popular de protecção, para os vivos e para os mortos.
Os faraós reinantes eram associados a Hórus e os falecidos a Osíris.
A ambição de todos os egípcios era a de reunir-se ao corpo e espírito de Osíris, uma vez que este vivia no Além.